Texto atualizado e originalmente publicado em 28 de junho de 2022
O e-commerce cresceu exponencialmente no período da pandemia e se estabeleceu como um canal de compra frequentemente usado pelos consumidores. Estima-se que 57% dos consumidores brasileiros fizeram compras ou pagamentos online com frequência no período de abril a setembro deste ano.
Esse número cresce para 86,3% quando se somam os usuários que realizaram ao menos uma compra neste intervalo. Os dados são de uma pesquisa da plataforma StartSe, em parceria com o Instituto Pesquisa na Hora.
Devido a esse cenário de aumento de demanda, as lojas online precisam estar preparadas para oferecer uma experiência de compra satisfatória, termo usado para descrever as etapas realizadas pelo consumidor na loja virtual, ou seja, desde o momento em que ele acessa a loja virtual, escolhe os produtos, faz o pagamento e obtém suporte no pós-venda.
Se o negócio contempla também loja física, o caminho deve envolver a implantação de uma experiência omnichannel, a união do digital com o presencial de maneira eficiente, com todas as informações armazenadas em um só lugar.
Mas é preciso saber estruturá-lo de forma que o cliente transite com fluidez por todos os pontos e canais da marca e possa escolher o método de pagamento preferido facilmente, evitando o cancelamento da compra. Veja os três principais recursos que um e-commerce deve oferecer:
1 - Diversidade de meios de pagamento
O cartão de crédito, por exemplo, não pode faltar, pois é o principal meio de pagamento aceito no e-commerce. Além deste método ajudar a aumentar o ticket médio das compras por conceder crédito ao consumidor com possibilidade de pagamento parcelado, o varejista também pode utilizar das operações transacionais do cartão de crédito para oferecer uma experiência de compra melhor e mais segura, realizando vendas tokenizadas e com captura posterior.
Dessa forma, é possível reduzir a fricção na tela de pagamento e realizar validações de logística e antifraude antes de sensibilizar financeiramente o consumidor.
Outro meio que conquistou os brasileiros nos últimos anos foi o Pix, uma forma de pagamento instantâneo e em constante evolução, buscando oferecer novas possibilidades. Por meio do QR Code ou do código “copia e cola”, o consumidor realiza o pagamento e o varejista recebe instantaneamente o valor da venda em seu domicílio bancário.
Hoje o Pix já é considerado o segundo meio de pagamento mais utilizado no e-commerce brasileiro.
2 - Conciliação automatizada
Ter um controle sobre o fluxo de entrada e saída dos caixas da empresa, conferindo o saldo em conta com o extrato das movimentações financeiras recentes é essencial para a boa saúde financeira de uma empresa.
Para se ter uma visão financeira global de seu negócio, além de comparar se há cobranças ou tarifas divergentes daquilo que foi acordado com as instituições financeiras, evita retrabalho e perdas financeiras. Se esse processo estiver automatizado, é possível evitar falhas humanas e contribuir para uma tomada de decisão mais assertiva nos negócios.
3 - Solução antifraude
O grande crescimento do e-commerce nos últimos anos abriu espaço também, infelizmente, para diversas modalidades de golpes envolvendo pagamentos. Segundo uma pesquisa da Juniper Research, as compras de bens físicos responderão por 49% das perdas acumuladas dos varejistas por fraudes.
Por isso, é preciso escolher uma empresa de tecnologia que ofereça um sistema antifraude eficiente alinhado com os padrões de comportamento dos brasileiros e, finalmente, em permanente atualização.
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