
Uma das grandes tendências para o varejo é tornar a finalização de uma compra cada vez mais invisível, ou seja, que ela ocorra de forma automática, sem que o cliente precise realizar alguma ação na hora do pagamento. Segundo a pesquisa ‘Carat Insights - Tendências de Meios de Pagamento para 2023’, quatro em cada dez brasileiros (42%) já vivenciaram uma experiência de compra invisível, seja em atendimento em loja ou no e-commerce.
Podemos pegar como exemplo de pagamento invisível a funcionalidade de aproximação como meio de pagamento nos cartões de crédito e débito, que proporciona uma experiência de compra simples e ágil em restaurantes, bares e no varejo físico. Ou então, ainda mais claro, o uso de tags veiculares para acesso a pedágios e estacionamentos privados, uma das mais práticas novidades no mundo do consumo moderno.
Dado recente da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) apontou que o pagamento por aproximação, com a tecnologia NFC, teve alta de 187,8% em 2022 sobre o ano anterior, movimentando 572,4 bilhões de reais em mais de 11 bilhões de transações. Em dezembro de 2022, as transações contactless (sem contato, por aproximação) passaram a representar 40,4% do total de compras presenciais com cartões.
Pagamentos invisíveis no e-commerce
No e-commerce, um bom exemplo de pagamento invisível é a tokenização de pagamentos, que substitui o uso do cartão pelos dados criptografados, facilitando as compras recorrentes sem consumir o limite total do cartão. Exemplos de compras recorrentes são planos de academias, que costumam ser trimestrais ou semestrais, a conta do celular pós-pago e a assinatura dos serviços de streaming, cujo valor (quase sempre, o mesmo todos os meses) é descontado mensalmente no cartão do consumidor.
A tokenização de pagamento também possibilita a compra por um clique, uma vez que os dados do cliente ficam armazenados de forma segura e, ao finalizar um pedido, o consumidor pode pular as etapas de cadastro e dados de cartões. Os pagamentos invisíveis também fazem parte do Embedded Finance (finanças incorporadas), que são os pagamentos efetuados quando usamos um app de mobilidade como o Uber, por exemplo, pagando os motoristas de forma imediata, tornando possível transacionar ou pagar contas direto do aplicativo da empresa de varejo ou serviços.
A própria carteira digital dos smartphones é uma forma de pagamento invisível, com a opção de pagar por Pix ou QR Code além de débito e crédito, e o usuário ainda pode adicionar fundos à conta para que o pagamento saia diretamente da carteira.
Menos fricção
Em outubro de 2021, o Banco Central deu início à terceira fase do Open Finance para buscar a agilidade no momento do pagamento via Pix: iniciador de pagamento (ITP). Para que isso aconteça, o consumidor dá consentimento ao ITP para que ele vá à sua instituição, onde está a sua conta-corrente, e faça alguma operação.
O objetivo é pular etapas no checkout. Por exemplo, sem o ITP, quando vamos pagar uma conta no e-commerce, precisamos copiar o código de Pix gerado e abrir o aplicativo do banco para continuar a transação. Com o ITP, essa etapa é suprimida, deixando a operação mais fluída.
Para apoiar o varejista na oferta de melhores experiências ao consumidor, com pagamentos invisíveis, a Fiserv, por meio de sua plataforma omnichannel Carat, faz a integração com diversos canais de compras e opções de pagamentos de maneira simples, ágil e segura.
Saiba mais sobre o Carat, nosso ecossistema omnichannel de pagamentos.
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